
Para a maioria das empresas, estratégia é uma coisa meio etérea, vaporosa, que a gente sabe que tem que fazer, todo mundo julga importante, mas que acaba tendo pouca conexão com o negócio e muitas vezes acaba sendo apenas um grande esforço de planejamento.
Vejo várias empresas abrindo muitas frentes, apresentando planos estratégico com dezenas de ações e projetos estratégicos que na prática acabam não acontecendo. Normalmente vemos sérios problemas de execução.
Um princípio básico na vida e em qualquer estratégia, é que ninguém pode ser bom em tudo. Atirar pra todo lado é desperdício de munição. Uma premissa central da estratégia é alinhar suas capacidades e melhores entregas ao(s) segmentos de mercado onde você será mais competitivo, definindo o que você NÃO vai fazer.
Vejam o case de um dos clientes que atendi trabalhando com consultoria: a empresa trabalhava com várias linhas de produto e por ter capacidade operacional ociosa, atendia o que viesse. Acabou naturalmente se concentrando em produtos de menor valor e maior volume. A ideia era ocupar a capacidade operacional disponível.
O problema é que por ser uma empresa média, mesmo que atingisse o máximo de sua capacidade, a rentabilidade seria muito baixa. Em resumo: estava operando em uma arena onde era pouco eficiente. Redefinimos a estratégia competitiva da empresa.
Ainda me lembro quando os sócios receberam a recomendação de abandonar a principal linha de produto. Você está maluco? Perguntaram os sócios. Não, eu não estou maluco. Identificamos que havia várias linhas de produto de maior valor agregado que tinham carência de fornecimento e que com as mesmas instalações, poderiam ser produzidas. O que precisava era abrir caminho para criar maior rentabilidade e gerar alinhamento da estratégia com o dia a dia dos negócios. Foi o que fizemos.
Hoje, após vários anos de prejuízo, a empresa apresentou EBITDA de dois dígitos no 3T19. Nada mal para quem ainda está no meio do caminho na execução da estratégica e tem capacidade operacional para expandir. Lembre-se disso: estratégia consiste em escolher um foco e trabalhar nele. Este foco é o que a empresa faz de melhor. E envolve escolher o que não fazer também. E sobretudo, elencar poucas ações e projetos para que sejam executáveis. Execução é a chave do processo. Planos não mudam a realidade. Ações mudam a realidade.
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